segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sub-bacia do rio Paraguai

A bacia do rio Paraguai é uma sub-bacia da bacia do Rio Paraná, no território brasileiro.


Possui uma área de 1,1 milhão de km², abrangendo não apenas os estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul como também outros países vizinhos do Brasil, como a Argentina, o Paraguai e a Bolívia. O principal rio da bacia é o Paraguai, que nasce em território brasileiro na Chapada dos Parecis. A vazão média conjunta da bacia é de 363.445 m³/s.
A bacia do Paraguai pode ser dividida em duas regiões distintas: o Planalto, com terras acima de 200 m de altitude, e o Pantanal, de terras com menos de 200 m de altitude e sujeitas a inundações periódicas, funcionando como um grande reservatório regularizados das ações dos rios da bacia.


Os biomas predominantes na bacia são o Cerrado (na região de planalto) e o Pantanal. Em virtude da expansão das atividades agro industriais e da mineração, os desmatamentos vêm acentuando os processos de erosão, contribuindo para o assoreamento dos rios da região, principalmente o Taquari e o São Lourenço, afluentes do rio Paraguai.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Região hidrográfica do Atlântico Sul

A bacia do Atlântico Sul é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região hidrográfica do Atlântico Sul inicia-se próxima à divisa dos estados de São Paulo e do Paraná, estendendo-se até o Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. A área total da região é de 185.856 km², abrangendo terras de 451 municípios, dos quais se destacam Paranaguá, Joinville, Florianópolis,Rio Grande, Caxias do Sul, Pelotas e a Região Metropolitana de Porto Alegre.
Na região hidrográfica Atlântico Sul é formada por um conjunto de bacias independentes, vertendo para o litoral, de diversas dimensões espaciais e predominam rios de pequeno porte que correm diretamente para o Oceano Atlântico. As principais exceções são os rios Itajaí e Capivari, em Santa Catarina, que apresentam maior volume de água. Na região do Rio Grande do Sul ocorrem rios de grande porte como o Taquari-Antas, Jacuí, Vacacaí e Camaquã, ligados aos sistemas lagunares da Lagoa Mirim e Lagoa dos Patos.
As principais bacias são: as que compõem o sistema Jacuí-Guaíba (tais como o Alto Jacuí, o Vacacaí, o Taquari-Antas, o Caí, o Sinos e o Gravataí) e a do Camaquã, desaguando na Laguna dos Patos; a do Piratini, desaguando no canal São Gonçalo que une as lagoas Mirim e dos Patos; a do rio Jaguarão, fronteiriço com o Uruguai, que deságua na lagoa Mirim; dos rios Itajaí-Açu, Tijucas, Cubatão e Itapocú, em território catarinense, desaguando diretamente no Oceano Atlântico.[1]
O principal bioma da região é a Mata Atlântica, muito desmatada pela ocupação humana. Também podem ser encontradas manchas de Mata de Araucária em áreas acima de 600m de altitude. Na costa litorânea, ocorrem manguezais e restingas.


Bacia do rio Uruguai


A bacia do rio Uruguai é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Possui uma área de 385.000km², dos quais 174.612km² situam-se dentro do Brasil, abrangendo 384 municípios dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. As principais cidades brasileiras localizadas na bacia são Lages e Chapecó (SC), Uruguaiana, São Borja, Bagé e Santana do Livramento(RS).
A região hidrográfica do Uruguai apresenta um grande potencial hidrelétrico, com uma capacidade total de produção de 40,5 KW/km², considerando os lados brasileiro e argentino, uma das maiores relações de energia/km² do mundo.
São importantes fontes de contaminação das águas superficiais e subterrâneas na região os efluentes da suinocultura e avicultura no oeste catarinense e os agrotóxicos, utilizados principalmente na rizicultura.
A bacia é formada pelo rio Uruguai e por seus afluentes, desaguando no estuário do rio da Prata já fora do território brasileiro.
Na divisa entre os municípios de Rio dos Índios (Rio Grande do Sul) e Caxambu do Sul (Santa Catarina), a travessia do Rio Uruguai é feita por balsa, sendo percorrida uma distância de aproximadamente 30km de estrada sem pavimentação asfáltica. Mas logo que chega em território catarinense, percorre-se aproximadamente 3km e já se acessa o asfalto da SC-480.


Região hidrográfica do Atlântico Sudeste

A bacia do Atlântico Sudeste é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Possui uma área de 229.972km², distribuída por terras dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná.
As principais bacias hidrográficas desta região são as dos rios Doce, Itapemirim e Paraíba do Sul. Outras bacias inseridas na região do Atlântico Sudeste são as dos rios São Mateus, Itapemirim, Itabapoana e Ribeira de Iguapé.
A região do Atlântico Sudeste é caracterizada por seu expressivo contingente populacional, localizando-se numa das regiões mais industrializadas e urbanizadas do Brasil. Possui importantes adensamentos populacionais, dentre os quais se destacam as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Vitória e da Baixada Santista, chegando a ultrapassar 13.000 hab./km² em São João de Meriti (Baixada Fluminense).
O bioma principal da região é a Mata Atlântica, já fortemente desmatada. As áreas de maior conservação deste bioma encontram-se nas encostas das serras do Mar e da Mantiqueira nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. As áreas de maior degradação ambiental da região hidrográfica do Atlântico Sudeste são as baías de Santos, da Guanabara e de Vitória.


Bacia do rio Paraná


A bacia do rio Paraná é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região abrange uma área de 879.860km², distribuídos em sete unidades da federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal.
O Rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas de grande importância também são seus afluentes e formadores como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros.
As principais coberturas vegetais da região eram a Mata Atlântica, o Cerrado e a Mata de Araucárias, que foram fortemente desmatados ao longo da ocupação da região. A bacia do Paraná é a região mais industrializada e urbanizada do país. Nela reside quase um terço da população brasileira, destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.
Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétrica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.
O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km2 e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. A Bacia do Paraná é fonte de diversos recursos minerais, sendo os principais o carvão e a água subterrânea, além de materiais para a construção civil, como o basalto.


Região hidrográfica do Atlântico Leste


A bacia do Atlântico Leste é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Possui uma área de 388.000 km², englobando 526 municípios dos estados de Sergipe, leste da Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Dentro de seus limites encontram-se a Região Metropolitana de Salvador e a capital sergipana de Aracaju, além de outros centros regionais importantes.
Sua vazão média conjunta é de 1.400 m³/s, englobando as bacias hidrográficas dos rios Paraguaçu, de Contas, Salinas, Pardo, Jequitinhonha, Mucuri, Itapicuru dentre outros.
Os biomas característicos da bacia do Atlântico Leste são a Mata Atlântica e a Caatinga, além de pequenas porções de Cerrado. Em virtude da grande pressão antrópica sofrida historicamente pela região, a Mata Atlântica encontra-se atualmente ameaçada pela expansão urbana e pela cultura de cana-de-açúcar e a Caatinga pelas atividades pecuárias. Além disso, os rios Jequitinhonha, Salinas e Pardo apresentam concentrações de metais pesados resultantes do garimpo e dragagem para mineração.


Bacia do rio São Francisco


A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. O rio São Francisco, o Velho Chico, percorre 2.830 km no território brasileiro.
A região abrange terras de 521 municípios, distribuídos em sete Unidades da Federação: Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal.
O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes.
Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados.
O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.
Uma das curiosidades em relação à hidrografia brasileira é o fato do rio São Francisco ser conhecido como o "Nilo brasileiro", devido a similaridades entre os dois: ambos passam por regiões de clima árido e beneficiam as regiões onde passam com suas cheias, sendo importantes economicamente para as localidades que atravessam.


Bacia do rio Parnaíba

A bacia do rio Parnaíba é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro, abrangendo quase totalmente o estado do Piauí, parte do Maranhão e uma pequena área do Ceará, totalizando 344.112 km².
O Rio Parnaíba é o principal da região, com aproximadamente 1.400 km de extensão.
Apesar de o bioma predominante na bacia ser a Caatinga, esta é uma região de transição entre a Caatinga, a Floresta Tropical e a vegetação litorânea.
O maior adensamento urbano da região é a capital piauiense de Teresina. Toda a região é caracterizada por índices críticos de abastecimento de água, esgotamento sanitário e tratamento de esgotos. A escassez hídrica é historicamente apontada como causa do atraso econômico e social da região.
Compõe junto com a bacia do Parana e a do Amazonas, as três maiores bacias sedimentares brasileiras.
Atualmente, ambientalistas lutam para que sua riqueza e beleza permaneçam. Há vários projetos socioambientais envolvendo Estado e representantes da sociedade civil.


Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental

A bacia do Atlântico Nordeste Oriental é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Possui uma área de 287.348km², abrangendo em seu território 5 estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, com suas respectivas capitais; Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Maceió.
Esta região sofreu, ao longo da história brasileira, grandes pressões antrópicas, responsáveis não só pelo desmatamento da Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar, como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona costeira decorrente do avanço da urbanização e pela devastação da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no sertão brasileiro.
A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental caracteriza-se pela ausência de grandes rios, configurando um cenário de baixa disponibilidade hídrica com relação às demandas, principalmente em períodos de estiagem.
A vazão média conjunta da bacia é de cerca de 813 m³/s. Destacam-se os rios Capibaribe, Paraíba, Jaguaribe, Acaraú e Una.


Bacia Araguaia – Tocantins

A bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins é uma das doze regiões hidrográficas do Brasil, quase inteiramente localizada entre os paralelos 2ºS e 18ºS e os meridianos 46ºW e 56ºW. Os principais rios da bacia são o Tocantins e o Araguaia. A bacia se estende pelos estados de Tocantins e Goiás (58%), Mato Grosso (24%), Pará (13%), Maranhão (4%), além do Distrito Federal (1%). É a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira.
Sua extensão é de aproximadamente 2.500km, desde a sua origem, na confluência do rio Maranhão com o rio das Almas (Goiás), até a foz, na baía de Marajó (Pará). Tem uma configuração alongada no sentido longitudinal, que segue os dois eixos fluviais – o Tocantins e o Araguaia – que se unem no extremo norte da bacia hidrográfica. O Tocantins desemboca no rio Pará, que corre ao sul da ilha de Marajó e pertence ao estuário do rio Amazonas. Considera-se o rio Pará como um paraná, isto é, um braço do rio Amazonas que recebe as águas do Tocantins (ou um canal de ligação entre os dois rios).
Seus limites são:
  • Sul - bacias do Paraná – Paraguai,
  • Oeste - Bacia do Xingu
  • Leste - Bacia do São Francisco
  • Nordeste - Bacia do Parnaíba

Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental



A bacia do Atlântico Nordeste Ocidental é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Possui uma área de 254.100 km², que engloba grande parte do estado do Maranhão e uma pequena região no leste do estado do Pará, abrangendo 223 municípios.
Em seu território estão contidas as bacias hidrográficas dos rios Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Mearim, Itapecuru, Kabrelindzom, Munim e a o litoral do Maranhão, apresentando uma vazão média conjunta de 2.514 m³/s.
A região é caracterizada por ser uma transição entre os biomas da Amazônia e do Cerrado, apresentando também formações litorâneas.
O principal centro urbano inserido na bacia é a capital maranhense de São Luís.


Bacia do rio Amazonas

A bacia do rio Amazonas envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrográfica faz parte da região hidrográfica do Amazonas, uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo.
De sua área total, cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.

Formação

A teoria mais aceita pelos geólogos é de que o rio Amazonas formou-se a partir de um grande golfo, que originalmente se abria ao Oceano Pacífico. Com a separação do super continente Pangea há 130 Ma (particularmente, a quebra do Gondwana, o continente formado antes do Pangeia pela junção da Africa, América do Sul, Antártica, Arábia e Austrália) o deslocamento da placa americana para oeste gera a formação da cordilheira dos Andes há 65 Ma, esse golfo fechado a oeste, se abre para leste pela captura de drenagem vinda do Atlântico, tendo o grande rio assim se formado (ver teoria das placas tectônicas).
Sua origem explica o fato de o rio Amazonas apresentar inclinação muito pequena. Em todo seu trajeto inclina-se menos de cem metros; num trecho de 3 mil quilômetros em território brasileiro, a inclinação é de apenas 15 metros.
Durante muito tempo, considerou-se a desembocadura do Amazonas na região de Belém. Hoje, o rio que banha a capital paraense (rio Pará) não é considerado como foz do Amazonas, fazendo parte da Bacia Hidrográfica do Tocantins. A foz do Amazonas está no lado ocidental da ilha de Marajó. Isso faz com que a cidade de Macapá seja considerada a única capital banhada pelo rio. O volume d'água despejado pelo rio é tão descomunal que a água do mar é doce por vários quilômetros além da desembocadura. O rio Amazonas descarrega no Oceano Atlântico 20% de toda a água doce que chega nos oceanos.
A bacia amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes. Estes estão situados nos dois hemisférios (no hemisfério norte e no hemisfério sul) e, devido a esse fato, o rio Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul.




Hidrografia Brasileira

 

O Brasil possui um território privilegiado em potencial hídrico, detém uma das maiores reservas de água doce do mundo, essas estão distribuídas em rios caudalosos que compõem bacias hidrográficas de longas extensões, favorecem a produção de energia elétrica também a navegação. 

A Hidrografia do Brasil envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias hidrográficas, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas,arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaiba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas.

Grande incidência de rios torrenciais com uma grande abundancia de água e perenes, isso em decorrência do clima predominantemente úmido que prevalece no país, salvo os rios do sertão nordestino que possuem rios sazonais (temporários).

• Preponderância de foz (onde termina o curso de um rio) dos rios do tipo estuário (a foz se abre largamente sem acumulação de sedimentos) e restrita ocorrência de foz tipo delta (quando há um grande acúmulo de sedimentos na foz do rio).

• As variações fluviais das bacias hidrográficas são de domínio principal do tipo pluvial, no entanto, ocorre o desenvolvimento de regimes nivais (rios formados ou influenciados por águas derivadas de geleiras), no caso da bacia Amazônica e do Paraguai.

• Reduzido número de lagos.

• Predominância de rios com tipo de drenagem exorreica (rios que deságuam no mar).

• Os rios escoam suas águas sobre planaltos e depressões que resulta em um grande potencial hidráulico.